28 de maio de 2009

Feeling.


Que os meus olhos ainda não sabiam,mas meu coração não se cansava de repetir.

23 de maio de 2009

Desejo.


Fui levando tudo comigo, numa maleta de acrílico.
Tinha tanta coisa e tantos nomes.
Eu achava que ainda dava pra brincar de casinha, eu sonhava que o que eu buscava era mero esquecimento, eu lutava de arma branca, eu bancava a saltimbanca, eu fingia que não via.

Mas o dia foi clareando, minha mente esvaziando e o que saltara na noite anterior estava me sorrindo e me envolvendo na madrugada e no corredor. Minha posse e minha taquicardia.Meu riso e minha euforia. Minha suspeita e minha agonia.

E tive medo
e tive dor
E tive tudo sem mazelas.
Mas se renova e cresce aqui dentro feito erva daninha.
E não tardes
Nem repares
Ora essa.... meus sonhos estão intactos e gerando plurais.

22 de maio de 2009

*Antes uma certeza cruel que uma dúvida constante! Roberta(euuu)

19 de maio de 2009


Cuidado com os poderes que delegas!

(DES)APEGO


Quero a arte do ser de verdade,
do ser por inteiro, sem vaidade..
De amar serenamente, de plantar uma semente nos olhos, na vida e na trajetória do mundo.
Ver com propriedade, sentir só verdade.
A singeleza do bem de se desprender,
A nobreza que se tem em se perceber.
Deixar pra trás todo elo que possa causar dor.
Vivenciar a paz e a dignidade que se faz em querer o melhor.
É uma nova condição,
Que pra muitos não representa redenção.
Uma REALIZAÇÃO.
Me abandonar desse sentimento impregnado de parcialidade e nutrir com afinco aqueles que não a tem.
Equilibrar essa saudade que não pode ser suprida por ninguém.
Amanhã virá, vivamos hoje.
Sem sombra ou margem de ser ou ter algo além de alguém.

15 de maio de 2009


O estranho é ser normal, digo-o porque não o sou! Ser passional é algo tão repelido nos dias atuais... As pessoas são capazes de tantos atos desnecessários! Julgar o outro não te faz melhor, usar um tenis mais caro, frequentar um lugar mais humilde, nada disso te faz mais consciente. Então, por que nos prendemos à tantas convenções sociais? Por que o medo de rasgar o que está dentro?
Os olhos dos outros as vezes nos aprisionam, mas que belo e confortável lugar é um coração! Ambiente desejado, alemejado, virtuosooooooo!Claro que ninguém mora apenas em um, fato que torna ainda mais interessante e gostoso ser amado por alguém. Não estou falando desse amor aí que a televisão vende, só de amassos, seios, braços e gemidos. Tô falando de amor, não banalizado! Amor de pai,de companheiro,de namorado, de amigo, de irmão, do cachorro, AMOR!
Quando se ama alguém se é capaz de ver qualidades às quais a maioria não tem acesso, privilégio. Claro que muitos amores são massacrados, machucados e detonados de formas diversas e inconcebíveis.Mas meus caros, vou lhes dizer uma verdade, ainda que pareça uma legitimidade particular... o tal do Amor não morre! Juro! Ele pode ser mutante e se transformar em outros tipos de amor ou sentimentos até menos nobres, mas não morre, fica ali! Quando se transforma em algo melhor..ahhhh é uma beleza, se convive com o seu compartilhador em paz e serenamente. Mas quando migra pra outros ...xiiiii...é complexo e distoante, quer matar...machucar, enfim fazer com que o objeto de mudança perceba sua presença dolorida no mundo!Tolice....
Pra que gastar tanta energia em algo que não trará mais amor? pelo prazer momentaneo e maléfico de vingar-se? ah....fala sério!!Gastemos nosso tempo e energia com coisas mais altivas! Façamos novas vivências, vamos sorrir,achar paz e equilíbrio! Vamos gritar também, por que não? Gargalhar, zoar, pular e sentir borboletas no estômago, as mãos geladas sem saberem aonde se esconder, as pupilas dilatadas, o coração teimando em atravessar tudo! Percamos o medo de abraçar, de sorrir... percamos esse pavor inutil de amar!

14 de maio de 2009


Meu coração não costuma abrigar inquilinos temporários!

Então é meio que isso aí...uma grande verdade minha hoje, talvez ontem, mas certamente amanhã! Estamos aí com muitas certeza e poucas dúvidas...ufff :)

11 de maio de 2009

Can't you see...


Se eu pudesse fugir dos seus olhos, seria mais que uma surpresa e veja bem, sou alheia à surpresas, morro de medo delas, são como fantasmas de infância, daqueles grandes e medonhos, como aquela casa abandonada da vizinhança e aquele estranho que parece existir só em nossas próprias lembranças.
Correria deles como quem corre maratonas, dá a volta ao mundo, põe tudo na mochila sem rumo.Tão somente inebriada, desgarrada e agoniada trilhando sem prumo.
Mas não posso evitá-los.
Fitá-los me regozija,
Percebê-los me aterroriza e encará-los me faz tremer.
Desafio lento, torto e nulo.
Olhos de maresia quando quer deter,
Lentes de fantasia pra subverter,
Retinas penetrantes,
Cortinas dos instantes em que os meus insistem em se abater.

6 de maio de 2009

Aurora Boreal


Então abre as portas de par em par

Escuta a música que grita aí dentro

Caia no ritmo do qual sempre fugiu

Tira a coroa que lhe pesa

Chuta a maldade que lhe resta

Se entrega sem freio e receio

Da espera faz lembrança

Sente o cheiro doce

Que te abrasa e amansa

Cata os pedaços perdidos dos teus sonhos

Embaça a tortura fétida que te agarra os ombros

Olha pra mim e vê que é tão simples e pode acabar

E suas lágrimas demorarão a secar


5 de maio de 2009

Período.




"Estou em paz com a minha Guerra"


Camões