21 de janeiro de 2011

Prelúdio.


Do teu lado foi tão pouco

Da tua boca não foi nada

Dos teu cheiro sem esforço

Me lembrei assim calada
Meus olhos não de cansam

De se despejar em ti.

Meu corpo embala e se lança

Pras tuas retinas dizerem sim


Minha voz rouca se encanta

De ter teus ouvidos meus

Teu pensar ainda espanta

Qualquer doar meu.


Onde penso que estou indo

Quando digo sim a ti?

Onde será que a tua razão

Vai de fato me olhar assim....

5 comentários:

Diego disse...

tem uma conotação sexual aí ou eu to viajando?

Fabricio Lemos disse...

Gosto das suas delicadezas menina
tdb

Tamara disse...

O amor tem pressa.

Anônimo disse...

Interessante, não importa o tempo que vai levar este olhar, pois ela não diz "QUANDO" será o momento do encontro das razões ilógicas do amor... Sim, ela crê que vai acontecer, sim, simplesmente vai acontecer... Mas ela diz "ONDE", pois é mais excitante saber o lugar em que se vai realizar esta razão, paixão, olhar, o derramar-se sem medidas... Onde será? Esta pergunta que move a imaginação é simplesmente um prazer, pois ela alimenta as minúscias da ternura e da plena entrega em doação.

Muito bom o texto,
Beijos

Aghata disse...

Adorei, muito minimalista!