Do teu lado foi tão pouco
Da tua boca não foi nada
Dos teu cheiro sem esforço
Me lembrei assim calada
Meus olhos não de cansam
De se despejar em ti.
Meu corpo embala e se lança
Pras tuas retinas dizerem sim
Minha voz rouca se encanta
De ter teus ouvidos meus
Teu pensar ainda espanta
Qualquer doar meu.
Onde penso que estou indo
Quando digo sim a ti?
Onde será que a tua razão
Vai de fato me olhar assim....
5 comentários:
tem uma conotação sexual aí ou eu to viajando?
Gosto das suas delicadezas menina
tdb
O amor tem pressa.
Interessante, não importa o tempo que vai levar este olhar, pois ela não diz "QUANDO" será o momento do encontro das razões ilógicas do amor... Sim, ela crê que vai acontecer, sim, simplesmente vai acontecer... Mas ela diz "ONDE", pois é mais excitante saber o lugar em que se vai realizar esta razão, paixão, olhar, o derramar-se sem medidas... Onde será? Esta pergunta que move a imaginação é simplesmente um prazer, pois ela alimenta as minúscias da ternura e da plena entrega em doação.
Muito bom o texto,
Beijos
Adorei, muito minimalista!
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