Oitentinha, eu sou de lá!

Vamos viver de verdade?
Sério... vamos parar com essa mania feia de reclamar de tudo?
Não entendo de onde sai esse mal estar coletivo e essa passeata on line reclamando de tudo desde o clima até o dia da semana, fala sério, que vocação pra inferno é essa que esse povo tem?
Mazelas diáras, todo mundo as tem, mas daí ruminar diariamente tais misérias já é demais!
Por que não rir as vezes das coisas bobas que nem vão mudar sua vida, até porque não estão em suas mãos?
Não acho que a vida seja cor de rosa, muito menos que devemos fingir estar numa cena shackespeareana, entretanto a vida é muito curta para certas práticas!
Quando eu era adolescente a gente se divertia com tudo, e sabia dar valor aos momentos mais simples, voltar a pé 3 kms ds escola? Era uma farra, falando bobagens, gargalhando e revirando o estômago com as paixonites agudas. Tinha aula de piano, tinha handboll sempre, nós curtíamos a internet, mas até hoje, mesmo adultos, nós a temos e não o contrário!
Sei que todas as gerações tem suas reclamações quanto a forma de criar e conceber da posterior, contudo manifesto assim minha vontade de sacudir pra vida, de despertar os jovens que hoje acham que são felizes com essa vidinha medíocre de nada criar e aprender, como se o ensino médio fosse o fim da linha, o máximo pedido à eles.
Muitos não são assim , eu sei , minha prima de 12 anos disse que eu sou ''oitentinha'' e que adora o jeito malukete da galera da década de 1980, e eu digo com prazer, sou oitentinha mesmo, fiquei brava quando Kurt Cobain suicidou, assisti o impeachment de Collor, li Monteiro Lobato antes dos 15, fui instigada a criar e não a copiar, e acredito sim em amizades sinceras.
Torço de verdade que essa minha visão daqui a algum tempo represente apenas pedaços da juventude, que tudo possa sim melhorar e ser de verdade ''novo''!
Enquanto isso vou levando como posso, com a certeza de que ainda quero aprender muito e ensinar também!
Té!