23 de maio de 2009

Desejo.


Fui levando tudo comigo, numa maleta de acrílico.
Tinha tanta coisa e tantos nomes.
Eu achava que ainda dava pra brincar de casinha, eu sonhava que o que eu buscava era mero esquecimento, eu lutava de arma branca, eu bancava a saltimbanca, eu fingia que não via.

Mas o dia foi clareando, minha mente esvaziando e o que saltara na noite anterior estava me sorrindo e me envolvendo na madrugada e no corredor. Minha posse e minha taquicardia.Meu riso e minha euforia. Minha suspeita e minha agonia.

E tive medo
e tive dor
E tive tudo sem mazelas.
Mas se renova e cresce aqui dentro feito erva daninha.
E não tardes
Nem repares
Ora essa.... meus sonhos estão intactos e gerando plurais.

3 comentários:

Rafael Monday disse...

Desejo é coisa séria. Desejaria muito ainda poder ouvir sua gargalhada com um simples telefonema. Desejo a parte, ficou perfeito o texto, pra variar. beijos

dIEGO disse...

DESEJO, DESEJO, DESEJO. COMO DESEJO! SE VC SOUBESSE!

Nêga!!! disse...

Rafa: Como sempre cheio de lisonjeios, obrigada.

Didi: Contenha-se! rsrs