3 de setembro de 2010

Killer


Sempre fui alheia a dúvidas, como muitos dos que me rodeiam me definem, eu sou uma pessoa de certezas e as dúvidas quando me ocorrem tão raramente são como um desafio, uma vítima inocente, um personagem de Poe, vigiado pelas canções de Morricone e dizimado com a frieza de Dexter.
Depois de devidamente executadas putrefam no acaso de meu subconsciente, bailando num céu inexistente, redentas de minutos de realeza.
Como se dá tamanha perspicácia, deve-te perguntar... não é insensatez, creia, tão pouco o contrário exarcebado. Aprecio resoluções e me incomodam de fato as interrogações prorrogadas, portanto, faz-se necessário um silêncio maior, mariano, pontuado.
Creio que ninguém concebe plenamente seus dons sem certezas, sejam elas mínimas como despertar, ou grandiosas como sonhar.
Deixo-os por hoje com uma frase que me segue há muito tempo, em meio a minhas certezas, '' Fé é toda certeza que dispensa provas''

4 comentários:

Nina disse...

Quando estou com duvidas acho melhor parar tudo e pensar horas, costuma funcionar.

Patty disse...

eu adoro os textos dessa Nêga prodígio :) muito muito :)

Anônimo disse...

Olá...

Vertigem de uma metamorfose ambulante. O rolar ribanceira abaixo nu em pêlo e assim ser sacudido em dor pelas deformações do caminho e pela fragilidade do meu corpo, da minha vida. A Dúvida, amiga de muitos dias, simplesmente não se importa comigo. A Certeza, tua amiga, eu ainda não a conheço tão bem, somos estranhos um ao outro. Quem sabe, um dia, não é mesmo?


O que ler de ti neste texto, se o texto é você inteira... Lindo testemunho...

Ps.: Gostei do Dexter ali como referência... amo este personagem!

Beijocas...

Nêga!!! disse...

Nina: é uma opção, mas nem funciona comigo.

Patty: brigada fofa!

Walisson: Que bom que vc me conhece assim de muito :D adoroooooo!