4 de agosto de 2010

Se tu olhas, tu cobiças.


O sol já contava com todo seu furor,
O horizonte pairava belo, sereno.
As batidas dos meus passos não previam seu impacto,
Lento, calmo, belo, fascinante.

As toadas do meu peito pareciam me ensurdecer,
Confusa, atei-me a apenas a rir e obedecer.
De onde surgiu tal furor? seria o café tomado? a umidade?
Respostas bailavam desfocadas em meu interior.

Tentei contar com o fracasso certo: não olhar.
Mas essa era a função mór de ali estar.
Sede, suor, funções alteradas, verdade revelada.

A mente sabe que não deve incitar,
O coração insiste em arriscar,os olhos...
Se tu olhas, tu cobiças.

7 comentários:

Érica Pacher disse...

sede, suor, funções alteradas... é o amor!

Pedro disse...

Que belas palavras !! :)

Anônimo disse...

O que é o belo que se contempla?
Apenas a verdade de encontrar-se consigo através de suas próprias palavras. Aí está a arte que se eterniza universal.

Entre palavras inquietas e inconformadas sua pessoa se revela de súbito em fúria, em força e desejo!

Sim ao divino humano, sim ao humano divino...

Lu disse...

Ainda haverá alguém que ganhe esse coração.

Anônimo disse...

se é amor eu não sei, contudo é algo forte da pra perceber.

Nêga!!! disse...

érika: Se é amor eu não sei,mas me arrebatou.

Pedro: :D que bom ques gostastes!

Walisson: é bem isso, como vc pode me ler assim tao facilmente?? :$ Adorei!

Lu: tomara!

Anônimo: Realmente é forte!

Nêga!!! disse...

érika: Se é amor eu não sei,mas me arrebatou.

Pedro: :D que bom ques gostastes!

Walisson: é bem isso, como vc pode me ler assim tao facilmente?? :$ Adorei!

Lu: tomara!

Anônimo: Realmente é forte!